Talvez seja a educação a arte mais nobre, pois reproduz , recria e multiplica o conhecimento.
Mas conquanto excelente é imprevisível, inexata em face da participação do educando. Quantos alunos tiveram grandes mestres e jamais aproveitaram a chance. Não de abeberaram na sobeja fonte que esteve diante de sí e não se deram conta de que "o cavalo passou selado em sua frente e eles não montaram".
De outra sorte há os que jamais tiveram Grandes Mestres, porém, apenas, mestres que dedicaram-se de forma denodada; e dado o interesse e esforço pessoal recíproco alçaram voos altíssimos que os elevou de forma ímpar.
Os alunos ocupando uma constelação refletirão sempre algo do brilho professoral, mas esse brilho será anônimo na grande maioria das vezes. Ainda há de se considerar que o brilho do educador por se multiplicar em muitas vidas se dilui e por isso nem sempre é percebido, mas se manifesta no espectro social.
Embora árdua, difícil e aparentemente ingrata, a arte de educar é destinada aos que a abraçam como um sacerdócio, um dever sagrado de aproximar os ignorantes do conhecimento. Que ao recebermos o conhecimento busquemos também a sabedoria que é a aplicação correta do conhecimento.